Recaatingamento

outubro de 2011

25/10/2011

Mudas de plantas nativas da caatinga são distribuídas para romeiros e romeiras de Canudos

No último dia da Romaria de Canudos, realizada nos dias 21, 22 e 23 de outubro, uma celebração campal organizada pela paróquia da cidade e com a participação de párocos de cidades vizinhas, marcou o aspecto religioso do evento. Na programação, os celebrantes e integrantes de comunidades rurais manifestaram a importância da caatinga para a região.

Através de encenação, cantos e reflexões, jovens e adultos trouxeram a mensagem de incentivo à preservação do bioma, enfatizando assim o tema da Romaria este ano que abordou a relação entre Canudos e Caatinga, enquanto exemplos de vida e resistência. Com o lema, “Respeitar a vida e a natureza” (Dt 20, 19), as palestras, oficinas e demais atividades abordaram a intervenção humana nas ações de destruição e cuidado com o bioma.

Para incentivar ações de preservação, ao final da celebração, mudas de umbuzeiro foram distribuídas para representantes de comunidades rurais e entidades parceiras na organização da 24ª Romaria. A ação foi inspirada na iniciativa do Projeto Recaatingamento, que vem sendo desenvolvida em Canudos e em mais seis municípios do Território Sertão do São Francisco. O projeto, coordenado pelo Irpaa, conta com o patrocínio da Petrobras, através do Programa Petrobras Ambiental, e em Canudos vem sendo realizado em área de Fundo de Pasto da comunidade de Angico.

A Romaria de Canudos é uma realização do Instituto do Patrimônio Imaterial de canudos, Paróquia local e pelo Irpaa e conta com o apoio da Prefeitura Municipal, Fórum de Desenvolvimento Local, Universidade do Estado da Bahia e Coopercuc.

 

25/10/2011

IRPAA discute aspectos relacionados à caatinga na 24ª Romaria de Canudos

Ao longo dos anos o Irpaa tem contribuído ativamente para a realização da Romaria de Canudos, evento que já marca o calendário cultural do município baiano que foi palco para uma guerra sangrenta no século XIX. Este ano, com o tema “Canudos e Caatinga” o evento teve por objetivo central despertar a população para a degradação que o bioma vem sofrendo e a urgência de pensar formas de preservação ou recuperação de áreas em alguns casos.

Com este intuito foi realizada na segunda noite de Romaria palestra e discussão sobre o tema, atividade que contou com a assessoria um dos coordenadores do Irpaa e estudioso da caatinga, Haroldo Schistek. No pátio do Colégio Jairo Azi, adultos e jovens levantaram questionamentos e fizeram comentários a partir da fala de Haroldo, que trouxe dados acerca das características do bioma, irregularidades das chuvas no Semiárido e principais ameaças ao único bioma originalmente brasileiro.

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24/10/2011

Uso da terra como Fundo de Pasto contribui para experiência do Projeto Recaatingamento

As comunidades de Fundo de Pasto possuem uma forma própria de organização social, caracterizada pelo uso e posse coletiva da terra. Essas características foram usadas como critérios para a escolha das comunidades parceiras do Projeto Recaatingamento, executado pelo Irpaa, com patrocínio da Petrobras, através do Programa Petrobras Ambiental. O uso coletivo do espaço já era um indicativo de que esse tipo de organização social, seria decisivo na execução de atividades de recuperação da Caatinga.

As comunidades Fundo de Pasto possuem uma maneira especial de produção e relação entre as famílias que as compõem. Apenas as roças são isoladas, os animais são criados soltos em áreas sem cercas, podendo os mesmos circularem livremente. Geralmente os Fundos de Pasto são formados a partir de famílias com relação de parentesco próximo, e para facilitar a convivência, criam regras comuns que orientam o uso dos recursos naturais nas atividades produtivas das famílias.

Esse modo de vida apropriado ao Semiárido torna essas comunidades áreas de Caatinga mais bem preservadas que as comunidades convencionais, no entanto, a diminuição do suporte para pastoreio de caprinos e ovinos e a redução do patrimônio biológico da Caatinga, exigem a adoção de medidas. É nesse contexto que o Recaantigamento se apresenta como uma das possibilidades para a recuperação desse bioma, sem a necessidade de remoção das famílias, mas principalmente com a adoção de novas práticas de manejo e recomposição da vegetação nativa.

21/10/2011

Escola de Formação para Convivência com o Semiárido discute e realiza prática de Recaatingamento

Meio Ambiente é um dos eixos transversais trabalhados pelo Irpaa, sempre inserido nas formações e nas atividades de campo, sendo uma das linhas indispensáveis para a consolidação da proposta de Convivência com o Semiárido. Por essa razão, a temática está incluída no conteúdo das aulas da 20ª Escola de Formação para Convivência com o Semiárido, realizado pelo Irpaa, de 02 a 14 de outubro, no Centro de Treinamento Vargem da Cruz, em Juazeiro.

Na aula do último dia 12 de outubro, os participantes conheceram a experiência do Projeto Recaatingamento, uma iniciativa do Irpaa, com patrocínio da Petrobras, através do Programa Petrobras Ambiental. O projeto de recuperação ambiental da Caatinga, vem sendo executado em parceria com sete comunidades Fundo de Pasto em municípios do Semiárido baiano.

Durante a discussão, apresentada pelo colaborador do Irpaa, Moacir dos Santos, os participantes foram estimulados a contextualizar a problemática mundial do aquecimento global e da emissão de gás carbônico, relacionadas às nossas práticas cotidianas, onde na maioria das vezes agredimos o Meio Ambiente, sem nos darmos conta que a agressão é também a nós mesmos, reflexão realizada pelas comunidades que se dispuseram a executar o Recaatingamento.

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18/10/2011

Edição 41

 

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