Recaatingamento

18/07/2011

Degradação do solo é um ameaça à preservação da caatinga

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O crescimento descontrolado da desertificação em áreas de caatinga apresenta dados cada vez mais alarmantes. No Semiárido brasileiro, os estados do Ceará, Piauí, Pernambuco e Rio Grande do Norte apresentam índice de desertificação altos, totalizando 18.743,5 km² de área degradada.

O aumento de desmatamentos, queimadas e o plantio em terrenos com declives são exemplos de práticas que acarretam fenômenos como a erosão, provocada pela água da chuva que arrasta a terra então desprotegida. Com isso o solo perde os nutrientes, os quais são indispensáveis para garantia da produtividade das plantas.

Com o bioma caatinga não é diferente. O solo precisa conter sais minerais, matérias orgânicas e também espaço ocupado pela água e pelo ar, garantindo o alimento das plantas e permitindo o ciclo natural de hibernação e reflorescimento da vegetação.

Muitos lavradores já possuem estas informações, porém nem sempre valorizam ou colocam em prática ações corretas para garantia da preservação dos solos e, consequentemente, da caatinga. O Irpaa, através de metodologias que associam teoria e prática, leva esse tipo de informação às famílias camponesas, como é o caso das comunidades extrativistas e agropastoris participantes do Projeto Recaatingamento.

Depoimentos de moradores das comunidades recaatingueiras revelam que este projeto, que tem o patrocínio da Petrobras, contribui para aumentar o entendimento acerca dos principais cuidados que devem ser tomados ao fazer o manejo da caatinga, o que envolve também uma atenção voltada para a preservação do solo e dos recursos hídricos.

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