Recaatingamento

21/07/2011

Ainda em abundância, a caatingueira é usada na medicina alternativa e alimentação animal

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Com relevante potencial forrageiro e medicinal, uma das plantas ainda bastante encontrada no semiárido brasileiro é a catingueira, também conhecida em algumas regiões como “pau-de-rato”. No período de floração, entre os meses de outubro e fevereiro, a planta da família das fabaceae é facilmente identificada na paisagem da caatinga, pois suas flores amarelas destacam-se em meio a vegetação do bioma.

Na época da estiagem, as folhas e as vargens caem e secam no chão, mas não perdem o valor nutricional, sendo um alimento de qualidade para caprinos e ovinos. A lenha também é aproveitada como estacas para cercas e antigamente, após ser queimada era matéria-prima útil na fabricação de sabão. Outra utilidade reconhecida e bastante explorada nesta árvore é o uso medicinal que é feito da casca, flores e frutos. Muitas famílias, sobretudo nas comunidades rurais, mantém o hábito de fazer chás e expectorantes para curar ou controlar infecções intestinais, diarreias, gripes fortes ou catarro.

A ocorrência desta espécie se dá principalmente em solos pedregosos, mas adapta-se a muitos outros tipos de solos. Chegando a medir até 8 metros de altura, seu tronco ou galhos servem de abrigo para alguns insetos, abelhas silvestres, marimbondos e pássaros, que fazem seus casulos, colmeias, ninhos, etc.

Apesar de ser uma espécie em abundância nos estados do Nordeste brasileiro, há a preocupação em garantir a reprodução da planta, destacando sua importância para o bioma, inclusive porque suas flores atraem os insetos polinizadores. Nesse sentido, o Recaatingamento, projeto desenvolvido pelo Irpaa com o patrocínio da Petrobras, reconhece e valoriza a catingueira como espécie indispensável no repovoamento vegetal de áreas degradadas da caatinga.

Na comunidade Fartura, em sento Sé, mudas de catingueira foram plantadas na área de fundo de pasto isolada para recuperação. As mudas foram produzidas e doadas pelo Centro de Recuperação de Áreas Degradadas – CRAD/UNIVASF, um dos parceiros do projeto que tem contribuído também com a doação de outras espécies da caatinga ou exóticas, as quais são plantadas nas sete comunidades do norte da Bahia onde o projeto vem sendo implementado desde o ano passado.

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